sábado, 30 de outubro de 2010

Triste ou feliz!

Se meu cabelo crescer
Até cobrir meu rosto
Ainda assim poderei amarra-lo
mostrando meu rosto emoldurado
Sendo triste ou feliz

Se meu rosto eu pintar
Ainda assim posso apagar
E de novo recriar
Com uma nova cor
Sendo triste ou feliz

Se minha mascara cair
Deixando meu rosto nú
Mostrando o meu sorriso
Ou minha lágrima caindo
Sendo trite ou feliz

Mas se tudo acontercer
Eu não posso mais nada ser
Não posso ignorar cabelo, mascara ou pintar
Terei sempre o passado em mim
Sendo triste ou feliz

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Aos que se recusam a crescer!

Loucura é deixar de acreditar
deixar de voar num foguete
pra lua
Deixar de olhar pela minha luneta de papelão

Quero morrer num bang bang
Sem esquecer de ficar vivo pra hora do lanche

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Insonia

Se Morfeu soubesse
o quanto gosto do sol
de sentir e aproveitar o calor
ele continuaria a me visitar
mas viria durante a noite

terça-feira, 19 de outubro de 2010

MENTAL !

Dentro de mim só tem
Coração, figado e pulmão
estomago, rim, e intestino
E lá no fundo da minha cabeça
Bem lá no fundo,
tem um cérebro.

Fora de mim um mundo
carro, cadeira e gente
Roupa, luz e a tv ligada
E tem entrando em mim
a comida e a bebida
E o toque em milésimos de segundos

A minha mente é só isso tudo
tudo junto, em contato
é o dentro e o fora
se modificando mutuamente

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Sobre verdades

O padre, o cientista e o poeta

O conhecimento é a maior das riquezas e a criação o maior mistério. A busca por verdades tem varias faces e cada um tenta impor as suas.

Se Deus criou a vida, ou se as moléculas se juntaram aleatoriamente formando o DNA era o assunto em pauta na discussão do padre que era responsável por uma importante paróquia e do professor que liderava um grupo de pesquisa sobre evolução.

O padre citava o Gêneses e falava dos sete dias que Deus usou para criar o mundo, como Adão ficou responsável por nomear tudo que o Senhor tinha criado. Falava da solidão que o primeiro homem sentiu e como, da costela dele, Deus criou a mulher.

O cientista tinha a “Origem das Espécies” como sua Bíblia. Os dados que Darwin coletou em sua viagem eram para ele incontestáveis. Como a evolução aconteceu, como a seleção natural se encarregou de dar as formas que temos.

Um eliminava o outro. “Homem de pouca fé”, pensava o padre. “Alienado”, o cientista falava pra si mesmo como que em resposta ao pensamento do padre. Um falava, o outro respondia, os argumentos em momento nenhum se cruzavam, eles nem se quer se tocavam. Não era um dialogo verdadeiramente. Parecia mais, dois monólogos acontecendo ao mesmo tempo.

Essa “conversa” seria interminável se um poeta, que por estar sentado ali perto, só para contemplar os pombos da praça, não tivesse ouvido e meio incomodado por incomodar pedido uma parte. Não que estivesse xeretando, mas ele estava perto e os ânimos esquentados dos dois parecia fazê-los falar mais alto que o necessário.

O problema é que verdade é um atributo exclusivo de expressões. Nada pode ser verdadeiro se não uma frase. O poeta sabia disso. Mas essa verdade ele guardou pra si. Só era importante para que ele pudesse ter ouvido a conversa de maneira complementar. O poeta concordaria comigo, os argumentos não se tocavam. Mas ele pôde ver o que eu não podia por não ser poeta. Ele viu que os argumentos eram paralelos, não se tocavam mais em momento nenhum se excluíam.

O poeta pôde ver que a ciência e a religião pareciam com a poesia. Elas não inventavam nada. Só podiam transmitir a existência da melhor maneira que conseguiam. Então lançou o argumento que me fez contar pra vocês essa cena que nem me lembro quando foi mesmo que vi.

“Vocês dois estão certos! Deus criou o mundo sim! A evolução foi a maneira que ele usou pra fazê-lo. Deus na faz mágica. Ele faz milagres. A ciência não anula Deus. Ela descreve como Ele fez a criação.”

Nem o padre nem o cientista concordaram, mas resolveram mudar de assunto. O poeta não insistiu, se despediu e foi escrever alguma coisa sobre os pombos que observava.

domingo, 3 de outubro de 2010

A Casa Preta

(para Ramonah Gayão, Gordo Neto e todo Grupo VilaVOX)

Na Casa Preta tem:
gostos e cheiros
de feijão, cerveja e cigarros
e de incenso na salinha dos tapete

Tem sons
de música, de vozes e risadas
de voz, violão e percussão
e de gente sambando no assoalho

A Casa Preta é arte
música e teatro
é poesia e dança
é pura alegria

Não vi
mais soube do suor
pra transformar a Casa
de Velha pra Preta

A Casa é preta
é branca e é mulata
a Casa Preta é a nova vila
da vox

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eu Indico!

Opa!!! Nunca mais tinha indicado nada, mais ai vai a indicação do mais novo blog da net! Confira as campanhas que rolam pra ajudar a salvar o mundo.

Como disse no primeiro comentário do primeiro post do "Ao seu alcance": Eu não posso salvar o mundo! Você também não! A única maneira de conjugar o verbo salvar é na primeira pessoa do plural!

Salvemos o mundo então! NÓS!!!!

Confiram: http://aoseualcanceblog.blogspot.com/

Ahhh sem contar que o blog tem a assinatura da ex-Eles três da Close up a CHENCHACHIONAL LUANA BASTOS, que por acaso é minha namorada! Ô orgulho!!!! ehehehe