quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Infinitos - Ruy Espinheira Filho

SONETO DA JUSTIFICAÇÃO
(Ruy Espinheira Filho)

a Mário Vieira

Esta noite (ele pensa) justifica
— com seu luar abençoando os ramos
do pé de carambola — os estertores
de que surgiu o Universo. Fica

tudo, tudo (ele pensa) redimido.
Deuses. Deus. O Acaso. Não importa.
Valeu (eis o milagre em sua porta!)
a pena que custou a gestação

deste momento. O qual lhe justifica
(ele suspira), enfim, a paciência
de — até chegar a este luar nos ramos —

ter (calcula) esperado cinco décadas,
sessenta dias e, fechando as contas,
alguns punhados de bilhões de anos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Infinitos - ?

"Infinitos" são vocês
Que sabem transformar
Palavra em beleza
Discurso em riqueza
Tudo em vida

"Infinitos" são os poetas consagrados dos quais vou postar semanalmente alguma inspiração!


Infinitos - Adelia Prado




Explicação de Poesia Sem Ninguém Pedir

Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica,
mas atravessa a noite, a madrugada, o dia,
atravessou minha vida,
virou só sentimento.


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Crescença

E eu que queria
Ser adulto
pra ser livre

Hoje quero voltar
Ser criança
Pra ser l i v r e

E GRANDE!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Lindo

Hoje eu li:
"Coisa simples é lindo"

Não complementarei pra não enfeiar!

domingo, 30 de outubro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Assim então

(Para Msc. Luana Bastos)

Busquei palavras de outrem
Para falar desse tempo nosso
Mas ninguém mais viveu essa história
Pelo menos nenhum poeta viu
Nenhum pôde traduzi-la em versos

Então eu mesmo busco rimar
O passado com o presente
Ou mesmo com o futuro
M
as esse deixa pra depois
Onde é seu lugar

Então busco nesse passado
A história da batalha
Q
ue no presente se faz vitória
E que pra contar em versos não daria
deixo então a memoria mover o tempo
.