quinta-feira, 3 de novembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
Assim então
Busquei palavras de outrem
Para falar desse tempo nosso
Mas ninguém mais viveu essa história
Pelo menos nenhum poeta viu
Nenhum pôde traduzi-la em versos
Então eu mesmo busco rimar
O passado com o presente
Ou mesmo com o futuro
Mas esse deixa pra depois
Onde é seu lugar
Então busco nesse passado
A história da batalha
Que no presente se faz vitória
E que pra contar em versos não daria
deixo então a memoria mover o tempo.
domingo, 11 de setembro de 2011
Sem prazo
nada passa despercebido
Tudo que passou ficou
E mudou pra sempre
Tudo é fluido e fixo
Tudo que já foi ainda está
Aqui ou ai
Em mim ou em ti
Pra que se esquecer?
Se o que passa sempre fica
marcado,
na carne .
terça-feira, 9 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Eu sou um hipócrita
E eu os confirmo diariamente
Mesmo que tão diferentes
Contraditórios são
Minhas verdades são contraditas
São diferentes do que é dito
São confirmadas e ponderadas
Revelam minha imprecisão
Mas são desvelados
são estampados
são sempre revelados
os rótulos e as verdades
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Quase um
tigo
com migo
Percebo que com nosco
pode-se pensar
em ser feliz
Mesmo quando o que é seu
Está, só
em mim
terça-feira, 31 de maio de 2011
Cumprimento de promessa
Eu prometi mostrar
O que Adélia falou
Sobre o que é versar
Sem fazer só um poema
Mas de poesia falar
Esse vídeo já inspirou
E se você procurar
Vai encontrar nesse blog
Uns versinhos que fiz
Pra falar da reação
Que tive quando assistir
O vídeo aqui em questão
São quarenta minutos
Resolvi não resumir
Porque sei que vale mais
Do que a novela assistir
Pois então tire esse tempo
Para na Prado verdejante andar
Pois eu tenho certeza
que lhe vai emocionar
http://www.youtube.com/watch?v=sisSlTXY6bM
domingo, 15 de maio de 2011
Onde está?
Quem escreve por prazer
Muito não tem que pensar
Bater os dedos no teclado
As idéias vão buscar
Até parece que o tema
Na ponta do dedo estar.
Mas se é por obrigação
O sujeito vai penar
Tem que ir ao dicionário
Para as palavras buscar
Mesmo assim elas não vem
E procuram dificultar
Quando vi o blog aberto
Pensei cá com meus botões
Eu agora vou escrever
Com menos preocupações
Pois não tenho compromisso
A não ser pra comentar
Mas vejo que a coisa está
Tomando outro destino
Vou ficar sem meu espaço
Pra dizer mesmo o que penso
Pois o neto de miguel
Quer ficar no esquecimento(?)
Mas se estou enganado
Venha logo me dizer
Para eu não ficar lamentando
O que não posso escrever
Que tuas crónicas e poemas
*Me desmintam, quero crê.
(Vilson Oliveira)
Ao receber de meu pai
Essa cobrança versada
Não pude me omitir
Manter minha boca calada
Tive que me mexer
Fazer uma estripulia
Como rebelde que sou
não podia sóbedecer
tinha que contrariar
por isso pra responder
resolvi postar a cobrança
que ele quis esconder
Mas rebeldia não vale
se for pobre e em vão
ela só serve se for
pra ampliar a questão
E como trovador eu sou
calado não fico não
na opinião que deu
pois poesia não vem
por só querer escrever
pois não estar no dedo
nem do coração do ser
Adélia Prado ensinou
Depois mostro pra você
que poesia não se faz
não se cria por você
Ela está no mundo todo
E você tem que traduzir
Pra depois transcrever
Por prazer que eu escrevo
não é por obrigação
e é por isso mesmo
que se deve a questão
de as vezes demorar
pra poesia postar
ou ter uma prosa na mão
Por não ter obrigação
as vezes vou esperar
que a poesia me atinja
para poder postar
quando puder traduzir
a poesia da vida
não se preoculpe meu pai
pra você eu vou mostrar.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Não mais como antes
Que não me atrai mais
Toda aquela ilusão de glamour
Que não me enche mais
o olhos agora observadores
Tudo isso agora é azar
ação que cada um ali
procura insistentemente
Que eu outrora buscava
e agora nem quero mais
Nostalgia?
Não, Agradecimento!
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
No pier (ou O por da lua)
Apesar do barulho
o silencio era absoluto
E a lua amarela se punha
Desceu devagar
e sumiu
Mas permanecerá eternamente
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
por enquanto
e nada mudou de lugar
permanece a constância insistente do tempo
daqui pra frente são só
planos, realizações, algumas falhas
e a certeza inevitável da morte
enquanto nada disso vem
podemos simplesmente
viver em paz