Minha loucura eu prefiro,
sentir-te a tua
loucura de sentir
de me sem ti
até aqui parece nem existir
parece nem existir
o insistir que é loucura
que é loucura
que cura
minha doença de ser são
minha mania de dizer não.
domingo, 14 de setembro de 2014
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Em PAR não SERIA. É! 2
Há, as coincidências da vida! Já postei aqui a ilustração que minha amiga Julia Ferraz fez do poema "Platônico". Agora tenho o prazer de mostrar mais um trabalho lindo de ilustração de uma outra Júlia. A uns dias essa ilustração estava prometida e hoje ela me enviou o desenho e eu fiquei muito feliz com o resultado, e por ela ter escolhido esse poema pra ilustrar. Obrigado! Com vocês a versão de Júlia Medina de "Coisa de passarinho"
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Coisa escrita a lápis
Numa página quase qualquer
De um livro especial
Não terminado, inacabado
Cheio de coisa ainda pra dizer
Digo agora que o poema feito
Não quero ter decorado
Por medo de perder a poesia
na repetição ou no enfeite
Quero poetizar cada leitura
Do poema que é o mesmo
Mas que se perde na beleza
Do momento ou dos olhos
De um livro especial
Não terminado, inacabado
Cheio de coisa ainda pra dizer
Digo agora que o poema feito
Não quero ter decorado
Por medo de perder a poesia
na repetição ou no enfeite
Quero poetizar cada leitura
Do poema que é o mesmo
Mas que se perde na beleza
Do momento ou dos olhos
segunda-feira, 14 de julho de 2014
sábado, 3 de maio de 2014
Travesseiro
Tem gente por ai
Comprando tv,
carro, computador,
impressora colorida
pra ter desenho desanimado
Eu quero uma máquina de sonhos,
uma escova e uma pasta Pra fazer sorrisos brancos
uma escova e uma pasta Pra fazer sorrisos brancos
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Chôro engolido
A lágrima se prende desesperadamente
aos cílios compridos,
pra evitar correr o rosto.
Com medo do olhar repreensivo
dos olhos que ela mesma cega
e de salgar a boca
que fala das doçuras.
Das mesmas doçuras
que a falta faz
a lágrima querer escorrer.
aos cílios compridos,
pra evitar correr o rosto.
Com medo do olhar repreensivo
dos olhos que ela mesma cega
e de salgar a boca
que fala das doçuras.
Das mesmas doçuras
que a falta faz
a lágrima querer escorrer.
domingo, 16 de março de 2014
Inocência ganhada!
(Para Paola Vitali)
Onde está a lua Maria?
Ela olhou até achar a lua
Que já cheia
Não aceitaria o pedaço de carne
Já oferecida para o papai
para a mamãe
e para as irmanzinhas
Mas a lua estava cheia
e não aceitou o pedaço
ficou só com o carinho
Daqui uns dias a lua
vai te sorrir, Maria
Um sorriso crescente
Dizendo obrigado!
Onde está a lua Maria?
Ela olhou até achar a lua
Que já cheia
Não aceitaria o pedaço de carne
Já oferecida para o papai
para a mamãe
e para as irmanzinhas
Mas a lua estava cheia
e não aceitou o pedaço
ficou só com o carinho
Daqui uns dias a lua
vai te sorrir, Maria
Um sorriso crescente
Dizendo obrigado!
Assinar:
Postagens (Atom)