domingo, 15 de maio de 2011

Onde está?

Quem escreve por prazer
Muito não tem que pensar
Bater os dedos no teclado
As idéias vão buscar
Até parece que o tema
Na ponta do dedo estar.

Mas se é por obrigação
O sujeito vai penar
Tem que ir ao dicionário
Para as palavras buscar
Mesmo assim elas não vem
E procuram dificultar

Quando vi o blog aberto
Pensei cá com meus botões
Eu agora vou escrever
Com menos preocupações
Pois não tenho compromisso
A não ser pra comentar

Mas vejo que a coisa está
Tomando outro destino
Vou ficar sem meu espaço
Pra dizer mesmo o que penso
Pois o neto de miguel
Quer ficar no esquecimento(?)

Mas se estou enganado
Venha logo me dizer
Para eu não ficar lamentando
O que não posso escrever
Que tuas crónicas e poemas
*Me desmintam, quero crê.


(Vilson Oliveira)

Ao receber de meu pai
Essa cobrança versada
Não pude me omitir
Manter minha boca calada
Tive que me mexer
Fazer uma estripulia

Como rebelde que sou
não podia sóbedecer
tinha que contrariar
por isso pra responder
resolvi postar a cobrança
que ele quis esconder

Mas rebeldia não vale
se for pobre e em vão
ela só serve se for
pra ampliar a questão
E como trovador eu sou
calado não fico não

Vou me opor a meu pai
na opinião que deu
pois poesia não vem
por só querer escrever
pois não estar no dedo
nem do coração do ser

Adélia Prado ensinou
Depois mostro pra você
que poesia não se faz
não se cria por você
Ela está no mundo todo
E você tem que traduzir
Pra depois transcrever

Por prazer que eu escrevo
não é por obrigação
e é por isso mesmo
que se deve a questão
de as vezes demorar
pra poesia postar
ou ter uma prosa na mão

Por não ter obrigação
as vezes vou esperar
que a poesia me atinja
para poder postar
quando puder traduzir
a poesia da vida
não se preoculpe meu pai
pra você eu vou mostrar.

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