terça-feira, 24 de novembro de 2009

Desilusão Poética

Seguinte, De vez em quando eu dou a doida, pego um lápis e papel e escrevo uns devaneios. Não me preocupo com métrica, forma ou rimas, só escrevo,na maioria das vezes em poesia (se é que da pra chamar de poesia). Mas enfim, sempre que vocês virem "Desilusão poética" num título de poste por aqui já fique sabendo que vem algo do tipo, e se concordarem comigo que não sou muito bom nisso, podem pular sem perder seu tempo lendo. Pois então ai vai a primeira Desilusão pra você fazer seu juízo de valor e decidir se vai querer ler os próximos.

Silencioso

Neste barulho silencioso
Do mundo que nunca para
Motores, buzinas e gritos
Se misturam sem distinção
Falam de mais
Porém não dizem nada

Silencio de vozes que me atormentam os ouvidos
Mas não me acrescentam nenhuma palavra
Que gritam opiniões que não têm
E tentam me convencer de sua verdade
O pior que por vezes acredito
E sigo proliferando os gritos
Destas minhas verdades alheias

Neste barulho silencioso
Fico sozinho na multidão
E são tantas bocas, e maquinas que falam
Que é comum se confundir
Dizer que o errado é certo
E sobre o certo não dizer nada

Se abster

E nada mais pra mim é certo
a não ser, paradoxalmente, a duvida
E de tanto duvidar, duvido
Que de tudo se possa duvidar
E que nesse barulho silencioso
Nenhuma verdade há.

Um comentário:

  1. Melhor com conteúdo do que na forma, mas está bom, afinal do que serve a forma sem conteúdo???
    Opnião solicitada e enviada!
    Parabéns pelo blog nego, está legal!

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